domingo, 26 de setembro de 2010

Pelo direito à Economia Solidária

Fonte: FBES

Pelo direito ao trabalho associado e a uma Economia Solidária!

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Cada dia cresce mais a quantidade de pessoas no Brasil que decidem se unir para praticar a Economia Solidária, em contraposição ao atual modelo econômico baseado na competição e na acumulação do capital por poucas corporações.
Estas pessoas encontram, entretanto, enormes dificuldades de viver da Economia Solidára, ainda mais se comparamos às empresas convencionais. Isso acontece por não haver um reconhecimento, do Estado Brasileiro, do direito ao trabalho associado e a formas organizativas baseadas na Economia Solidária.
Um passo fundamental para este reconhecimento é a criação de uma proposta de Lei que cria a Política Nacional de Economia Solidária, além do Sistema e o Fundo Nacionais de Economia Solidária.
Por isso, o Conselho Nacional de Economia Solidária, com participação de representantes de vários setores da sociedade civil e do governo, elaborou esta proposta de Lei.
A sociedade civil tomou a iniciativa, então, de lançar a campanha de coleta de assinaturas para conseguirmos aprovar esta proposta como um Projeto de Lei de Iniciativa Popular.
Precisamos de toda a mobilização possível em cada bairro, comunidade e cidade para conseguirmos a assinatura de 1% do eleitorado brasileiro, o que significa uma meta de aproximadamente um milhão e trezentas mil assinaturas!
Temos aproximadamente 1 ano para essa mobilização nacional!

Participe da coleta de assinaturas!

Só pode assinar quem é eleitora ou eleitor. E a assinatura só é válida se a pessoa inserir todos os dados: nome completo, endereço, título de eleitor, zona e seção eleitoral, além da assinatura ou impressão digital conforme consta no título de eleitor.
Caso a pessoa não tenha em mãos o título de eleitor, pode escrever a lápis o nome da mãe para que o comitê local resgate no TSE o número do título. A página para conseguir o título de eleitor através do nome da mãe e data de nascimento é a seguinte:
A meta de assinaturas por estado é de 1% do eleitoral. Para saber qual a meta do seu estado, veja a lista ao final desta página.
Atenção: Cada folha deve ter assinaturas apenas de um estado. Portanto, se você estiver coletando assinaturas em algum evento nacional, terá que ter em mãos várias folhas, uma por estado.
Toda folha de assinaturas tem que ter o cabeçalho exatamente como consta no verso desta página, para ter validade legal.
Sugestão: Para economizar papel, a impressão das assinaturas pode ser feita em frente e verso. Com isso reduzimos o uso de papel pela metade!

Baixe o formulário para imprimir e coletar assinaturas aqui!

Onde entregar

Sugerimos a articulação com o Fórum de Economia Solidária mais perto de você. Os contatos dos Fóruns Estaduais e Microrregionais de Economia Solidária no Brasil podem ser acessados pela internet na página
As folhas assinadas devem ser enviadas à secretaria do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), no seguinte endereço:
SCS Quadra 6 Bloco A - Edifício Arnaldo Villares, sala 514
Brasília/DF – 70.324-900
Em breve, o Fórum Brasileiro de Economia Solidária vai implantar comitês locais de coleta da assinatura através dos Fóruns Locais de Economia Solidária.

Pontos de Coleta

Os pontos de coleta ficam responsáveis por concentrar o recebimento das correspondências, revisar o preenchimento correto dos formulários e, caso necessário, buscar o número do título de eleitor de um assinante no site do TSE e encaminhá-las para a Secretaria Executiva do FBES, em Brasília, conforme endereço acima.
Até o momento estão definidos alguns pontos de coleta das assinaturas nos estados:
AmazonasNAE – Núcleo de Atendimento ao Empreendedor
Av. Joaquim nabuco, 801 - Sala 201. Centro. Manaus CEP: 69.020-030 (ao lado do Cine Amazonas)
Ministerio do trabalho e emprego do Amazonas, Setor de Economia Solidaria
Av. André Araujo, 140, bairro Aleixo. Manaus CEP: 69-060-001
Espírito Santo
A/c Normeliana e Noemia
Caritas Arquidiocesana de Vitória
Rua Soldado Abilio dos Santos, 47. Centro – Vitória – ES. CEP 29.015-620

Bahia
MOC: Movimento de Organização Comunitária
Av Senhor dos Passos, 75. Centro. Feira de Santana. CEP 44.003-144

Rio Grande do Norte
Associação de Apoio as Comunidades do Campo/RN
Rua Dr. Mucio Galvão, 449, Lagoa Seca, Natal/RN. CEP: 59022-530

Mato Grosso do Sul
Central de Comercialização de Economia Solidária
Rua Marechal Cândido Mariano Rondom, 1.500/ Centro - Campo Grande/ MS CEP: 79002-200

Meta de assinaturas por estado

AL: 19.768
AM: 19.078
AP: 3.848
BA: 91.536
CE: 56.316
DF: 16.637
ES: 24.411
GO: 38.735
MA: 41.595
MG: 140.723
MS: 16.184
MT: 19.931
PA: 45.156
PB: 26.554
PE: 60.676
PI: 21.864
PR: 73.000
RJ: 112.593
RN: 21.726
RO: 10.286
RR: 2.478
RS: 79.255
SC: 43.542
SE: 13.696
SP: 291.433
TO: 9.267
TOTAL: 1.306.044

A história da água engarrafada (legendado PT BR) por Guilherme Machado

Mais um vídeo de Anne Leonard. Vale a pena conferir!

sábado, 25 de setembro de 2010

Reunião virtual define etapas da II Feira Nacional de Economia Solidária

Participantes do Fórum Baiano de Economia Solidária, representantes de secretarias do governo estadual da Bahia e integrantes da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) e do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) reúnem-se hoje (quarta, 25), a partir das 14 horas, com a coordenação do Projeto Nacional de Comercialização Solidária para debater a realização da II Feira Nacional de Economia Solidária, em dezembro, na cidade de Salvador-BA. A reunião acontece à distância, por videoconferência.
A concepção do projeto da Feira Nacional envolve a criação de uma Cidade Solidária, uma provocação pública pela mudança do nosso paradigma de sobrevivência. É um desafio pela organização de espaços mais solidários e justos de convivência, produção, aprendizagem e cultura, para citar apenas alguns aspectos da proposta. A data, o local e as comissões que organizarão a feira serão definidas a partir desta reunião de hoje.
O Instituto Marista de Solidariedade, responsável pela execução do Projeto Nacional, está na organização da II Feira Nacional, articulando nos níveis nacional e estadual o poder público e a sociedade. Acompanhe a organização e as principais notícias da atividade na página do IMS.

Abraço a todos Paulo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Agricultura familiar responde por 70% da produção nacional

Pequenas propriedades diversificam culturas; agronegócio se foca no mercado externo
Do R7, com Jornal da Record


Agricultura extensiva para a exportação ou produção em pequenas propriedades familiares, que produzem para o mercado interno? Atualmente, a agricultura familiar é responsável por 70% da cesta básica do brasileiro.

Enquanto isso, o agronegócio se preocupa muito mais em gerar alimentos em larga escala e vender para outros países.

Na pequena propriedade, comum da agricultura familiar, ocorre uma diversificação de culturas, ou seja, são produzidos vegetais como batata, cebola, beterraba, alface, tomate e couve e criam-se vacas para o consumo próprio e venda de leite. Tudo isso em um mesmo local, que geralmente ocupa uma pequena área. Além disso, os próprios membros da família são responsáveis pelo andamento da propriedade.

Por outro lado, o agronegócio opera em larga escala. As fazendas possuem uma única cultura e milhares de empregos são gerados.

Um dos símbolos da agricultura para a exportação, Cristalina (GO) é o município que mais tem equipamentos destinados à irrigação da América do Sul: são 600 pivôs para abastecer a produção - sobretudo, de soja, milho e cana-de-açúcar - no intervalo entre abril e outubro, período em que a região Centro-Oeste sofre com a seca.

Os agropecuaristas se defendem e dizem que, para alimentar os habitantes do planeta, são necessários grandes investimentos na produção para dar conta do recado. Já a agricultura familiar responde por quase toda a cesta básica do brasileiro.



O que vocês pensam a respeito disso?

sábado, 18 de setembro de 2010

Um Poema da experiência


HISTÓRIA : GRUPO NUTRIVIDA
Autora : Lurdinha


Surgiu da necessidade das mães da pastoral da criança.
Que junto com as suas líderes e filhos queriam ter uma vida e vida em abundância.
Convida dali, chama dali, aos poucos as mulheres foram surgindo com esperança de uma vida melhor, os caminhos foram se abrindo.
Foram meses de reuniões discute daqui questiona ali a tal realidade!
Então! Pensamos o que fazer para suprir as necessidades?
Surgiu  então o apoio fundamental da assistente social que junto nos encorajou a lutar contra a desigualdade social.
Sorrisos apareceram! Refletir sobre a saúde das crianças e das mulheres foi nossa alegria.
Mas! O que fazer agora?
Ah! Vamos abrir uma padaria.
Unidas num só objetivo, partimos  para a ação, conseguir o espaço adequado foi a nossa preocupação.
Conversa daqui conversa dali, surge a solução, recebemos da universidade uma grande doação.
O maquinário da padaria para começar a produção.
Com a ajuda do padeiro colocamos a mão na massa, com força e coragem aos poucos o pão foi se formando.
E com lutas e tropeços, nossas vidas foram se transformando.
Crianças desanimadas, mulheres sem incentivo
Mas para fortalecê-los criamos o pão nutritivo.
Sete anos se passaram e muita coisa aconteceu, a pastoral da criança se fechou e algumas mulheres desapareceram.
Mas! Com a força de duas mulheres o grupo nutrivida sobreviveu.
Apesar da dificuldades, desde a falta de credibilidade até o financeiro,
Houve várias tentativas
Que com a ajuda de vários parceiros hoje somos uma cooperativa.
Podemos concluir que não é difícil ter dignidade. Lutar e trabalhar honestamente é a maior felicidade.
Pois para aproveitar  a vida e ter cidadania é preciso ter Qualidade de Vida.
                                           

                                              

A história das coisas


Você já parou para pensar: de onde vem as coisas que usamos e pra onde vai?
Como funciona o sistema no qual estamos inseridos?
Qual é a nossa contribuição para a manutenção desse sistema?
Por que compramos?
Para que compramos?
O mundo suporta essa lógica do consumo?
O que podemos fazer para contribuir para um mundo melhor?
Se ainda não pensou nisso, assista esse vídeo e se permita questionar essa lógica.

Por: Graça - CAJU- Goiânia